Modernização do Hospital de Santa Maria eleva número de cirurgias em mais de 45%
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Unidade recebeu novos equipamentos, reformas e investimentos em tecnologia, garantindo mais agilidade, segurança e qualidade no atendimento à população
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se tornou referência ainda mais sólida para a saúde pública do Distrito Federal após uma série de reformas e modernizações realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Somente em agosto, a unidade registrou 466 cirurgias — um crescimento de mais de 45% em relação à média mensal de 320 procedimentos.
O salto foi impulsionado pela modernização do centro cirúrgico, que recebeu aparelhos de laparoscopia, focos cirúrgicos, equipamentos de anestesia e ultrassom. Com um investimento de R$ 550 mil, operações como retirada de vesícula e hérnia passaram de uma hora para apenas 15 minutos, otimizando o fluxo de atendimentos.
Estrutura renovada e novos serviços
Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o HRSM também passou por reformas em diversas áreas. Uma das novidades é o jardim da obstetrícia, espaço terapêutico que estimula o parto normal e reforça o cuidado humanizado com as gestantes.
Na área da segurança hospitalar, foi instalada uma central de monitoramento integrada em tempo real, fruto de um investimento de R$ 81 mil, permitindo maior eficiência na gestão de leitos e atendimentos. Paralelamente, avança a reforma da sala que abrigará um novo tomógrafo, com previsão de R$ 130 mil em obras.
Mais agilidade e acolhimento
Segundo a superintendente do hospital, Eliane Abreu, os investimentos refletem diretamente na qualidade da assistência.
“Santa Maria é uma referência importante para a região Sul e para o Entorno. Esses equipamentos permitem otimizar o tempo cirúrgico, melhorar o acesso e garantir segurança ao paciente. O GDF investir aqui é investir na saúde pública, garantindo qualidade e continuidade no cuidado”, destacou.
Com seis salas de cirurgia geral e três obstétricas, o HRSM conseguiu manter os atendimentos mesmo durante as obras. “Nunca bloqueamos as salas. Fizemos a gestão para manter os serviços. Hoje, com os novos equipamentos, reduzimos o tempo de cirurgias de quatro horas para uma hora e meia, ampliando nossa capacidade de resposta à população”, explicou a gestora.