Alunos dos centros olímpicos e paralímpicos do DF participam do Acelera Brasília

Published On: 28/11/2024 18:01

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Uma manhã de velocidade e adrenalina marcou os estudantes que participaram do evento Acelera Brasília nesta quinta-feira (28), em que os jovens de diversos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF (COPs) tiveram a oportunidade de pilotar os carros de corrida nas pistas Arena Kart Point, localizada atrás da Arena BRB Nilson Nelson. O projeto, que conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, levou turmas de Brazlândia, Gama e Samambaia com o intuito de incentivar a recreação esportiva desses jovens.

A programação, que começou em setembro, inclui shows, exposição de carros antigos, simuladores de corridas, pista para carros infantis, gastronomia, além de provas de automobilismo que são disputadas no circuito. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, pontuou que o objetivo da pasta é promover o esporte e criar experiências que inspirem as novas gerações.

O projeto, que conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, levou turmas de Brazlândia, Gama e Samambaia com o intuito de incentivar a recreação esportiva desses jovens | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

“Essa vivência é uma forma de introduzir essas crianças ao mundo do automobilismo, mostrando que o esporte pode transformar vidas. Além disso, essas iniciativas reforçam nosso compromisso com a inclusão e o desenvolvimento social por meio do esporte”, afirmou.

Oportunidade ímpar

O professor Antonio Cezar, que acompanhava os mais de 20 alunos do Centro Olímpico de Samambaia nesta quinta, frisou que a experiência nova, entre as diversas modalidades disponíveis aos alunos nos COs, possibilita o desenvolvimento de novas habilidades. “É um momento ímpar, além de uma obra social, porque o kart é um esporte mais caro. Então proporcionar isso aos alunos é de uma grandeza, tanto para eles, como para os familiares. Muitos deles nunca tiveram essa experiência e, quem sabe futuramente, podemos ter um campeão aí na Fórmula 1. Que eles possam sonhar mais alto”, acentuou o docente.

O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, pontuou que o objetivo da pasta é promover o esporte e criar experiências que inspirem as novas gerações

Com um circuito de 950 metros de extensão, podendo chegar a três formatos diferentes, a pista foi projetada para oferecer uma combinação de velocidade e técnica. O traçado inicial inclui trechos rápidos, curvas fechadas e zonas de ultrapassagem que permitem corridas emocionantes e cheias de ação – mesmo com uma diminuição da potência dos veículos sendo realizada para receber os alunos com mais segurança.

Da sala para as pistas

Após uma volta de reconhecimento na pista, chegou o momento mais esperado pelos alunos: a corrida. Com o pé no acelerador, o estudante João Augusto Pereira, de 16 anos, conquistou o segundo lugar entre os colegas do Centro Olímpico de Samambaia. Para ele, o kart foi uma experiência diferente, algo para levar para a vida toda.

“Sempre tive vontade de andar, ter essa oportunidade foi muito importante pra mim. Gera uma competição, uma rivalidade entre os colegas, mas no final todos saímos rindo e todo mundo continua amigo. É bem massa, foi a primeira vez que eu andei e gostei bastante. Bom, tirando que eu cheguei em segundo lugar e não em primeiro”, brincou o jovem, com animação depois da disputa.

Emmanuelly Fonsceca, 14, disse ter ficado nervosa no início e com um pouco de medo, mas, depois de assumir o volante, já queria ir de novo

Mas até para quem ficou em último, a experiência foi eletrizante. Foi o caso da estudante Emmanuelly Fonsceca, 14, que foi com os mais de 30 colegas do COP do Gama. Ela diz ter ficado nervosa no início e com um pouco de medo, mas, depois de assumir o volante, já queria ir de novo – mesmo sendo ultrapassada pelos outros carros, pois se divertiu indo no próprio ritmo. “Na hora que fui, achei bem de boa. E gostei, queria que tivesse mais eventos como esse. É uma experiência nova, porque não é todo dia que a gente vem aqui andar de kart”, observou.

Acompanhando os alunos do Centro Olímpico do Gama, o professor Felipe Dias reforçou a importância do projeto na socialização e interação entre os alunos. “É muito legal porque além da gente sair da sala de aula e do Centro Olímpico, podemos conhecer a potencialidade de cada aluno, a conduta, a empatia e o respeito – além de interagir mais, poder socializar e sair das aulas convencionais. É muito bacana a iniciativa para terminar o ano nesse nessa ‘vibe’ de diversão e alegria, a galera merece esse momento de descontração”, declarou.

Fonte: Agência Brasília

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