Ex-governador protagoniza cena lamentável ao tentar invadir reunião restrita da Assembleia de Deus e ameaça líderes religiosos após ser impedido de entrar

Um episódio constrangedor marcou o fim de semana em Taguatinga. O ex-governador José Roberto Arruda tentou, à força, entrar na Convenção Geral da Assembleia de Deus de Brasília (Adeb), evento interno destinado apenas a pastores e líderes da congregação. Sem autorização e visivelmente irritado, Arruda foi impedido de participar pelos organizadores, o que gerou um tumulto no local.

Segundo relatos, o ex-governador chegou acompanhado de assessores e insistiu em entrar mesmo após ser informado de que a reunião era restrita. Diante da negativa, ele teria reagido com ameaças à igreja, afirmando que “dará o troco” caso volte ao comando do Governo do Distrito Federal.

A postura de Arruda foi classificada por lideranças religiosas como uma “atitude de moleque” e um desrespeito à autonomia da igreja e à fé dos fiéis. “Ele nunca foi evangélico, nunca frequentou a Assembleia de Deus, e agora tenta se aproveitar de espaços religiosos para fazer política”, criticou um dos pastores presentes, que preferiu não se identificar.

O episódio, divulgado inicialmente pelo portal Metrópoles e repercutido por comunicadores como o jornalista Vilela, gerou forte reação nas redes sociais, onde internautas condenaram o comportamento do ex-governador.

Com o gesto, Arruda volta ao centro de uma polêmica que expõe o oportunismo político e a falta de respeito a instituições religiosas. Tentar invadir um templo e ameaçar líderes espirituais é, no mínimo, um ato lamentável e incompatível com quem se apresenta como figura pública.

Mais do que um deslize, a cena de sábado mostra que Arruda parece ter perdido o senso de limite e o respeito por espaços sagrados — um comportamento que o afasta, ainda mais, da credibilidade que tenta reconstruir.