Sem detalhar ou citar fontes, o presidente voltou a repetir que 30% das mortes pela doença poderiam ter sido evitadas com o uso de cloroquina de forma precoce.
O presidente Jair Bolsonaro utilizou a cerimônia do general Eduardo Pazuello como ministro da Saúde nesta quarta-feira, 16, para fazer a defesa de suas decisões na pandemia do coronavírus. Na sua fala, Bolsonaro voltou a criticar medidas adotadas por governadores, como o fechamento do comércio e de escolas.
Bolsonaro também ressaltou que ações de governadores e prefeitos visavam impedir a contaminação de muitas pessoas ao mesmo tempo para não sobrecarregar hospitais. “Mas daí vem a pergunta: hospital atendê-las? Se não queriam sugerir um remédio? Que medida é essa?”, disse. Ele criticou o fato de chefes locais não terem apresentado “soluções” para a pandemia e defendeu o uso da hidroxicloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra à doença.
Para reforçar seu posicionamento, o mandatário criticou decisões do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, relacionadas ao protocolo da hidroxicloroquina. O presidente chegou a mostrar uma caixa de hidroxicloroquina e questionar autoridades presentes que contraíram o vírus se utilizaram o remédio.
Sem detalhar ou citar fontes, o presidente voltou a repetir que 30% das mortes pela doença poderiam ter sido evitadas com o uso de cloroquina de forma precoce. Ele também defendeu a autonomia de médicos para recomendar o uso do medicamento em qualquer estágio da doença, parabenizando a classe. Bolsonaro não mencionou as mais de 133 mil mortes pela covid-19.
Informações Agência Brasil.