Câmeras nas escolas: instrumento de proteção e prevenção afirma Daniel de Castro
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Deputado Daniel de Castro reforça que videomonitoramento é medida essencial para inibir crimes e garantir mais segurança à comunidade escolar do DF
A instalação de câmeras de segurança em escolas públicas do Distrito Federal tem sido defendida como uma ferramenta fundamental para prevenir crimes e proteger vidas. Entre os maiores defensores da proposta está o deputado distrital Daniel de Castro, que apoia o PL 1211/2024 — projeto que autoriza a implantação do videomonitoramento nas unidades de ensino. Para ele, a medida não se trata de vigilância sobre professores, mas de um reforço necessário à segurança de toda a comunidade escolar.
“Câmeras não vigiam professores, protegem vidas. Estamos falando de um ambiente onde crianças e profissionais precisam se sentir seguros”, afirmou Daniel de Castro, ao destacar o aumento de 24% nos casos de lesões corporais registrados em 2024. Segundo o parlamentar, a ausência de mecanismos de prevenção deixa alunos e servidores expostos a situações de risco.
A proposta tem enfrentado resistência de setores sindicais e de parte da oposição na Câmara Legislativa do Distrito Federal, mas o deputado rebate os argumentos de que o projeto representa perseguição à categoria docente. “As câmeras não estão voltadas para o professor. Pelo contrário, são um instrumento que também protege os profissionais, que muitas vezes são as primeiras vítimas de situações de agressão”, ressaltou.
Daniel de Castro criticou ainda a obstrução política que tem impedido o avanço da proposta na Casa. Para ele, manobras regimentais não podem atrasar políticas públicas que salvam vidas. “Enquanto alguns fazem jogo político, pais e alunos convivem com medo diário. A Câmara deveria ser um espaço de solução, não de omissão”, disse.
Casos recentes de violência em escolas — como ocorrências graves no Itapoã e no Riacho Fundo II — reforçam, segundo o parlamentar, a urgência da adoção de medidas preventivas. “Não podemos esperar tragédias para agir. O videomonitoramento é uma ferramenta que inibe, previne e também auxilia nas investigações”, pontuou.
O deputado também criticou a cobertura institucional feita pelo site oficial da CLDF, que, segundo ele, apresentou apenas críticas ao projeto, sem contextualizar a realidade da violência nas escolas públicas. “Esse tipo de postura fere a imparcialidade e desinforma a população. Nosso compromisso é com a transparência e com a segurança dos alunos e profissionais da educação”, finalizou.
Com informações: Radar DF.