Capelli e Rollemberg, se juntam com Lula para tentativa de extinção do Fundo Constitucional do DF
Compartilhar
Mesmo cientes do caos que uma proposta como essa pode causar, Luiz Inácio Lula da Silva e Ricardo Cappelli seguem insistindo na possibilidade de cortes ou extinção do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF)
Essa postura é não apenas imprudente, mas também demonstra um preocupante desconhecimento ou desinteresse pela realidade da capital federal e por sua importância estratégica para o Brasil.
O FCDF, estabelecido pela Constituição de 1988, é mais do que um recurso financeiro; é a espinha dorsal dos serviços públicos no Distrito Federal, garantindo segurança, saúde e educação de qualidade para a população. Cortes nesse fundo colocariam em risco o funcionamento das polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros, instituições que não apenas protegem os moradores da cidade, mas também são responsáveis por assegurar a segurança de autoridades e representações internacionais sediadas no DF.
A proposta, além de desastrosa, revela uma postura insensível do governo federal em relação à população brasiliense, que já sofre com as fragilidades de outros serviços públicos. A redução ou extinção do fundo implicaria cortes drásticos em escolas, hospitais e postos de saúde, afetando diretamente a qualidade de vida de milhares de pessoas. Sem o suporte do FCDF, o Distrito Federal pode enfrentar um colapso administrativo e social sem precedentes.
Os argumentos apresentados por Lula e Cappelli, junto com o apoio do ex-governador Rodrigo Rollemberg, desconsideram a especificidade do DF e sua condição de capital do país. Além disso, ignoram os alertas de especialistas e lideranças locais, que têm apontado que a retirada do fundo resultará inevitavelmente no aumento de impostos ou em cortes em outras áreas críticas, penalizando ainda mais os cidadãos.
A resistência ao fim do FCDF cresce, e com razão. Governadores, parlamentares e movimentos populares têm alertado para os impactos irreversíveis dessa decisão. É inconcebível que um governo federal que afirma priorizar os mais vulneráveis ignore a dependência do DF em relação a esse fundo para manter sua estabilidade administrativa e social.
A insistência nessa proposta não só demonstra falta de compromisso com a população de Brasília, mas também coloca em risco a autonomia e a funcionalidade da capital do país. É urgente que o governo federal repense suas prioridades e promova um debate mais sensato e responsável antes de tomar decisões tão destrutivas.

