Unidade vai produzir mosquitos com tecnologia inovadora para reduzir a transmissão da dengue, zika e chikungunya

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta terça-feira (9), a primeira biofábrica de mosquitos com tecnologia voltada ao combate de arboviroses no DF. A cerimônia contou com a presença da governadora em exercício, Celina Leão, do secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, além de representantes da Fiocruz, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e da empresa Wolbito do Brasil, parceira no projeto.

A nova estrutura é um marco nas políticas de saúde pública da capital, permitindo a produção em larga escala de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que reduz a capacidade de transmissão de vírus como dengue, zika e chikungunya. O método, já testado em outros estados e países, se mostrou eficaz para diminuir a circulação das doenças que têm impacto direto na vida da população.

Em seu discurso, Celina Leão destacou a relevância da iniciativa para proteger os brasilienses: “Estamos colocando o DF na vanguarda da ciência e da saúde preventiva, garantindo qualidade de vida para a nossa população”.

O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, reforçou que a medida complementa o trabalho já realizado pelos agentes de vigilância ambiental. “Essa biofábrica será fundamental para ampliar a resposta do DF contra os surtos e para reduzir os casos de internações e óbitos”, disse.

Com a instalação da unidade, o DF passa a integrar a rede nacional de produção de mosquitos com Wolbachia, fortalecendo a estratégia do Ministério da Saúde para