Reunião realizada no auditório da Fepecs reuniu gestores, professores e pesquisadores para discutir os impactos, desafios e oportunidades da IA na qualificação profissional

A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) sediou, nesta semana, uma reunião estratégica para discutir o papel da inteligência artificial (IA) na formação de profissionais das áreas de saúde e educação. O evento, realizado no auditório da instituição, contou com a participação de gestores públicos, professores, pesquisadores e especialistas em tecnologia, que abordaram os impactos da IA na qualificação e no aperfeiçoamento das práticas educacionais e assistenciais no Distrito Federal.

Durante o encontro, foram apresentados estudos, experiências práticas e propostas de aplicação da inteligência artificial no contexto do ensino técnico, superior e da formação continuada. Entre os temas debatidos, destacaram-se o uso de plataformas inteligentes para personalização do aprendizado, o suporte à tomada de decisão clínica, a automação de processos educacionais e o uso de algoritmos para análise de dados em saúde pública.

Para a diretora-executiva da Fepecs, Carla Silvestre, o uso responsável e estratégico da inteligência artificial representa uma oportunidade concreta de elevar a qualidade da formação oferecida pelas instituições do DF. “A IA não substitui o profissional, mas pode potencializar seu trabalho, aprimorar o ensino e garantir respostas mais rápidas e eficazes nas áreas da saúde e da educação”, afirmou.

Representantes das escolas vinculadas à Secretaria de Saúde, como a Escola Técnica de Saúde de Brasília (ETESB) e a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), também participaram das discussões, destacando o interesse crescente de alunos e docentes em ferramentas digitais que otimizem o aprendizado e a prática profissional.

A reunião teve ainda momentos de trocas de experiências com instituições de ensino superior, além de painéis sobre ética, regulação e os limites do uso da tecnologia em ambientes formativos e assistenciais.

Segundo o subsecretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Ricardo Tavares, o GDF tem investido em políticas públicas de inovação, com foco na formação humanizada e tecnológica. “Estamos diante de uma transformação profunda, que exige preparação, investimento e, acima de tudo, um debate aberto e crítico sobre as possibilidades e os cuidados necessários com o uso da IA”, explicou.

O evento marcou o início de uma série de encontros e oficinas que serão promovidos ao longo do segundo semestre de 2025, com o objetivo de construir diretrizes e projetos-piloto para a incorporação de inteligência artificial nos currículos e nos processos de formação em saúde e educação no Distrito Federal.

Destaques da reunião:

Discussão sobre impactos e benefícios da IA no ensino e na prática profissional

Participação de gestores, docentes e especialistas em tecnologia

Foco na personalização do ensino e suporte à decisão clínica

Enfoque em ética, regulação e uso seguro da inteligência artificial

Projeção de novos encontros e projetos-piloto a partir das discussões iniciais

A Fepecs segue como espaço estratégico para o desenvolvimento de políticas inovadoras e formação de excelência para os servidores do Sistema Único de Saúde no DF, reforçando o compromisso do governo com a modernização e a qualidade dos serviços prestados à população.