Goiás alcança superávit recorde de US$ 5,5 bilhões na balança comercial
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Complexo soja mantém liderança nas exportações, enquanto Rio Verde se consolida como principal polo exportador do estado
Goiás registrou um superávit de US$ 5,5 bilhões na balança comercial entre janeiro e agosto de 2025, resultado que representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho reforça a posição do estado como o oitavo maior exportador do Brasil, com exportações que somaram US$ 9 bilhões no período.
As importações atingiram US$ 3,5 bilhões, colocando Goiás na 11ª posição nacional em compras externas, de acordo com dados da Superintendência de Comércio Exterior e Atração de Investimentos Internacionais, divulgados pela Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC).
“Goiás segue competitivo no mercado internacional, e estamos trabalhando para ampliar ainda mais a presença goiana no comércio exterior ao focar abertura de novos mercados para os nossos produtos”, destacou o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Agosto em alta
Somente no mês de agosto, a balança comercial goiana teve saldo positivo de US$ 637 milhões, com exportações de US$ 1 bilhão e importações de US$ 405 milhões. O resultado representa uma alta de 48,8% em comparação com o mesmo mês de 2024.
Liderança do agronegócio
Nos oito primeiros meses do ano, o complexo soja respondeu por 54,42% das exportações do estado, consolidando-se como principal força do comércio exterior goiano. Em seguida, aparecem as vendas de carnes (18,15%), ferroligas (6,17%), açúcar (4,27%) e complexo milho (4,24%).
Cidades em destaque
Entre os municípios, Rio Verde se mantém como maior exportador, responsável por 27,59% do total vendido por Goiás. Logo após, figuram Jataí (7,8%), Mozarlândia (4,52%), Palmeiras de Goiás (4,02%) e Alto Horizonte (3,19%).
China no topo das parcerias
A China permanece como principal destino das exportações goianas, concentrando 48,51% das vendas externas. Também é de lá que vem a maior parte das importações, principalmente destinadas a Anápolis, responsável por 39,15% das compras internacionais do estado, o que representa 23,39% do total.