Renova DF já capacitou 727 pessoas em situação de rua tá
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Iniciativa reserva vagas para esse público em situação de vulnerabilidade; Censo Distrital aponta efeitos positivos das políticas do GDF voltadas à inclusão social
Com foco na reintegração social e qualificação profissional, o programa Renova DF já capacitou 727 pessoas em situação de rua desde sua criação. A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), tem se destacado como uma importante ferramenta de inclusão, com vagas reservadas especificamente para esse público.
A cada nova edição, o programa destina até 5% das oportunidades de formação para pessoas atendidas por equipamentos da assistência social, como os centros de acolhimento. A política tem contribuído para transformar realidades, ao aliar ensino prático em áreas como jardinagem, manutenção predial, elétrica e pintura com incentivo financeiro, alimentação e transporte.
Dados do Censo Distrital da População em Situação de Rua, divulgado recentemente pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), evidenciam o impacto de iniciativas como o Renova DF. Segundo o levantamento, houve aumento na participação dessa população em programas de qualificação e também em sua inserção no mercado de trabalho formal e informal — reflexo direto de políticas públicas voltadas à autonomia e dignidade.
“Esse resultado reforça que o GDF está no caminho certo ao garantir acesso a direitos e oportunidades para quem mais precisa. O Renova DF é um exemplo claro de que é possível transformar vidas com políticas públicas bem executadas”, afirma a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thais Freitas.
Além de promover capacitação, o programa também contribui com a revitalização de espaços públicos, como escolas, praças e equipamentos culturais, permitindo que os participantes tenham contato direto com atividades práticas e vejam o resultado do próprio trabalho.
Desde o início do Renova DF, mais de 16 mil pessoas já foram qualificadas. A expectativa do governo é ampliar ainda mais o alcance do programa, reforçando a prioridade para públicos em situação de vulnerabilidade, como pessoas em situação de rua, mulheres, jovens e pessoas com deficiência.