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Hospital de Base inicia força-tarefa para realizar 270 exames de fundoscopia

Ação tem como objetivo atender pacientes que aguardam na fila da Secretaria de Saúde pelo teste oftalmológico

Começou nesta segunda-feira (6) a força-tarefa realizada pelo Hospital de Base (HB) para atender pacientes que aguardam pelo exame de fundoscopia na fila da Secretaria de Saúde (SESDF). Até sexta-feira (10/5), a expectativa é atender 270 usuários devidamente encaminhados.

A chefe da Unidade de Oftalmologia do HB, Viviane Pereira, explica que realizar esse exame não faz parte da rotina do hospital, já que se trata de um exame básico e de rotina, mas a exceção foi aberta para agilizar o atendimento dos pacientes que aguardam em toda a rede.

“O exame de fundoscopia é usado para identificar patologias como glaucoma, retinopatia diabética e hipertensiva, descolamento de retina e demais patologias graves que podem levar à cegueira se não tratadas”, disse a chefe da unidade.

Segundo ela, o teste deve ser feito regulamente por todas as pessoas. “A indicação é realizá-lo uma vez por ano, mesmo que não tenha conhecimento de nenhuma doença no olho. E para quem tem doenças sistêmicas ou histórico de problema de visão, o ideal é fazer com uma frequência menor, de acordo com a orientação do oftalmologista”, disse a profissional.

Quando o exame não é feito com regularidade, a patologia pode agravar, como é o caso de pacientes diabéticos ou quem já tem alguma lesão predisponente para descolamento de retina. Se o paciente espera muito tempo, a doença agrava, sendo necessário realizar cirurgia.

Para fazer o exame de fundoscopia, o oftalmologista projeta um feixe de luz no interior do olho e, mediante a reflexão dessa luz na retina, observar suas estruturas.

Para Francisco Araújo, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), responsável pelo HB, o objetivo é e sempre será trabalhar somando esforços com a SES.

“O Iges-DF tem um gerenciamento, diferenciada, mais ágil, portanto, pode atuar em alguns gargalos enfrentados pela secretaria. Não se trata de atropelar processos, nem sistemas, mas de atender com rapidez a população que necessita de saúde de qualidade em toda a rede”, concluiu.

Texto: Ailane Silva/Iges-DF

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