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O ASSUNTO É

Incidência de casos de dengue reduz em São Sebastião

Número caiu de 433,42% para 92,30% entre fevereiro e março

Depois de semanas intensas de ações de prevenção ao Aedes aegypti em São Sebastião, a região começa a mostrar uma redução na incidência de casos prováveis de dengue. Em fevereiro, a incidência mensal foi de 433,42%. Já em março, este número caiu para 92,30%.

A forte queda está atribuída às ações contínuas da Vigilância Ambiental na cidade. “Fizemos cinco ciclos de fumacê em toda a cidade. Contamos com apoio de 25 servidores do Ministério da Saúde, 30 bombeiros, fazendo inspeções e tratamento químico. Também contamos com 12 agentes de vigilância da Secretaria de Saúde”, enumera o chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de São Sebastião, Milton Lopes Coutinho.

Ele explica que aqueles imóveis que não foram inspecionados durante a semana receberam visitas aos sábados. No dia 23 de março, por exemplo, 400 militares do Corpo de Bombeiros atuaram na região administrativa. “Fizemos a recata, que é visitar aqueles imóveis que costumam estar fechados na semana porque os donos estão trabalhando”, completa.

Somente na última semana de março foram inspecionados 1.274 imóveis e 2.077 depósitos – sendo que 322 deles necessitaram de tratamento. “Além das visitas diárias, também vamos em pontos denunciados por meio da Ouvidoria”, ressalta Milton.

DOENÇA – Apesar da queda, a Região Leste, de onde São Sebastião faz parte, continua registrando o maior percentual entre as regiões de saúde do DF, com 1.528 (30,7%) casos prováveis. Em seguida vêm as regiões de saúde Norte, com 986 (19,8%), e Sudoeste, com 767 (15,4%).

O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, nesta segunda-feira (1), aponta sete óbitos por dengue, cinco casos graves que sobreviveram e 78 casos de dengue com sinais de alarme. Segundo registros, as regiões de saúde Norte e Leste acumulam dois óbitos em moradores.

INSPECIONE – A principal forma de se evitar as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é manter o monitoramento constante nas residências, sempre buscando eliminar a água parada.

É necessário manter caixas d’água, tonéis e barris de água tampados, fechar bem os sacos plásticos com lixo, manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo e encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. Também é preciso limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água.

Em caso de identificação de focos do mosquito, os moradores podem acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160 para que as equipes intensifiquem o trabalho no local. É possível, ainda, comunicar focos pelo site Brasília contra o Aedes.

Assessoria de Comunicação

Secretaria de Saúde
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