Tentam trazer para o DF o legado de fracasso de Dino e Ricardo Cappelli durante 8 anos de desgoverno pelo estado do Maranhão
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O modelo de gestão implementado por Flávio Dino e Ricardo Cappelli no Maranhão entre 2014 e 2022 trouxe resultados desastrosos para o estado, aprofundando sua condição de extrema pobreza
Agora, esse mesmo modelo pode ser importado para o Distrito Federal, caso o ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, concretize sua intenção de disputar o governo local em 2026.
A gestão Dino/Cappelli no Maranhão: um legado de miséria
Durante os oito anos de governo de Flávio Dino, o Maranhão consolidou-se como o estado mais pobre do Brasil. Segundo o IBGE (2022), os 40 municípios com o menor PIB per capita do país são maranhenses, refletindo a estagnação econômica e social sob a gestão da dupla.
Os indicadores sociais também escancaram o fracasso do modelo:
- Renda média mensal: R$ 409 – a menor do Brasil;
- Taxa de analfabetismo: 12,2% da população acima de 15 anos (PNAD 2022);
- Acesso à rede de esgoto: apenas 12% da população (SNIS 2021);
- Doenças ligadas à falta de saneamento: Maranhão lidera o ranking nacional de internações, com mais de 32 mil casos em 2024 (Instituto Trata Brasil).
A precariedade é visível em São Luís, onde esgotos a céu aberto correm pelas ruas, conforme reportagem recente da TV Globo. A infraestrutura deficiente e a baixa qualidade de vida marcam o rastro de uma administração que prometia combater a pobreza, mas entregou um estado ainda mais vulnerável.
Cappelli mira o Buriti: o DF pode repetir o desastre?
Enquanto Flávio Dino assume a toga de ministro do STF, Ricardo Cappelli, seu braço direito, se coloca como possível candidato ao governo do DF em 2026. Ele tenta se apresentar como uma alternativa progressista, mas carrega consigo o fardo da “herança maldita” da gestão maranhense.
Uma de suas promessas é morar no Sol Nascente, região que ele classifica pejorativamente como “a pior favela do Brasil”. A fala ignora os avanços recentes da comunidade, que passou por uma significativa melhoria estrutural.
Dados oficiais mostram que, entre 2014 e 2018, sob a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), aliado de Dino e Cappelli, apenas 30,4% dos moradores da região possuíam fossa séptica. Desde 2019, o Governo do DF investiu R$ 67,6 milhões em saneamento, levando rede de esgoto para 90 mil dos 93.217 habitantes.
O Sol Nascente avança, enquanto bairros populosos de São Luís, como Anjo da Guarda e Bairro de Fátima, continuam sem infraestrutura básica.
O DF aceitará essa “herança maldita”?
A tentativa de importar para o DF um modelo fracassado levanta questionamentos sobre o futuro da capital. Se a experiência do Maranhão servir de referência, a população brasiliense precisa avaliar se deseja seguir o mesmo caminho de estagnação, miséria e precariedade.
Com a possível candidatura de Cappelli ao GDF, resta saber se o eleitorado do DF permitirá que a história se repita.
Com informações: Radar DF.