Tentativa frustrada: STJ barra de novo retorno político de Arruda
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Condenado por corrupção e inelegível até 2032, ex-governador tenta voltar ao poder, mas Justiça impede nova investida rumo ao Buriti
Mais uma vez, o país assiste a uma cena repetida: José Roberto Arruda tentando retornar à vida pública como se o passado não existisse. O ex-governador do Distrito Federal, condenado no escândalo da Operação Caixa de Pandora investigação que revelou um esquema de desvio de recursos públicos e pagamento de propina teve mais uma derrota na Justiça. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve sua inelegibilidade até 2032, deixando o político definitivamente fora da disputa pelo Palácio do Buriti em 2026.
A insistência de Arruda em buscar um novo mandato, apesar do histórico de corrupção e da perda de confiança da sociedade, soa como afronta à população e às instituições que ainda lutam pela integridade na política. Em vez de assumir o legado negativo que deixou ao Distrito Federal, o ex-governador tenta forçar um retorno à cena eleitoral, apostando na memória curta do eleitorado.
Mas desta vez a lei prevaleceu. A decisão reforça que políticos envolvidos em escândalos graves não podem simplesmente se reciclar e voltar ao poder como se nada tivesse acontecido. O recado é claro: o DF não precisa reviver capítulos sombrios de sua história e a Justiça não permitirá que isso aconteça.

