Crescem os casos de assaltos a ônibus, tiroteios e vítimas de bala perdida em várias regiões; população se sente abandonada diante da ausência de ações efetivas do governo federal

Assaltos a ônibus em plena luz do dia, tiroteios constantes e inocentes atingidos por balas perdidas. Essa tem sido a realidade enfrentada por milhares de brasileiros nos últimos dias. O aumento acelerado da violência nas ruas escancara a fragilidade da segurança pública nacional e evidencia a falta de respostas firmes e coordenadas por parte do governo federal, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nas principais capitais do país, os ataques a coletivos vêm crescendo de forma alarmante. Trabalhadores e estudantes têm sido vítimas de quadrilhas que agem com cada vez mais ousadia, enquanto passageiros relatam viver com medo constante de sair de casa. Além disso, o aumento dos confrontos armados em áreas urbanas e periféricas intensifica o clima de insegurança.

Apesar da gravidade da situação, a reação do governo federal tem sido considerada lenta e insuficiente por especialistas e gestores locais. Até o momento, não há um plano nacional consistente que una estados e União em ações conjuntas de inteligência, prevenção e repressão ao crime organizado.

“Estamos diante de um cenário em que a criminalidade cresce mais rápido do que a capacidade de resposta do poder público. Falta coordenação e prioridade para a segurança no país”, avaliam analistas da área.

Enquanto isso, a população segue desprotegida. Linhas de ônibus são reduzidas, empresas enfrentam prejuízos e trabalhadores vivem sob ameaça diária. O sentimento geral é de abandono — e a cobrança por medidas urgentes por parte de Brasília aumenta a cada novo caso de violência.

Governadores e prefeitos já alertaram para a necessidade de uma ação articulada da União, mas, até agora, não há sinais de um plano nacional robusto. O resultado é um país mergulhado no medo, em que a rotina de milhões de pessoas é interrompida pela insegurança crescente.